sábado, 1 de agosto de 2009

ESCATOLOGIA - Doutrina das últimas coisas

Em relação à volta do Senhor Jesus, a única unanimidade que há entre os teólogos é que ela acontecerá. Nos demais aspectos, são várias correntes defendidas. Cada um com sua teoria e opinião.
É praticamente impossível definir como será a volta do Senhor e os demais acontecimentos dos últimos dias. São os mistérios do Senhor!
A seguir, transcrevo as principais correntes defendidas pelos teólogos.


Os assuntos são:

I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
II- O ARREBATAMENTO DA IGREJA
III- A TRIBULAÇÃO
IV- O MILÊNIO
V- OS JUÍZOS FUTUROS
VI- AS RESSURREIÇÕES
I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

A. Posição Pós-milenista.

1- Significado:
A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A parte final da Era da Igreja (i.e.. Os seus últimos mil anos) é o Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso, Cristo virá. Seguir-se-á então uma ressurreição generalizada, e depois desta um juízo geral e a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação pós-milenista é amplamente espiritualizada no que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da igreja.


B. Posição Amilenista

1- Significado:
A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre. Alguns amilenistas tratam a soberania de Cristo sobre os corações dos crentes como se fosse o Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e, depois, a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.

C. Posição Pré-milenista.


1- Significado:
A segunda vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra, estabelece e dirige seu reino por 1.000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos não-salvos, e depois vem a eternidade.
3- Método de interpretação:
O pré-milenismo segue o método de interpretação normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é entendido literalmente.
4- A questão do arrebatamento:
Entre os pré-milenistas não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento.


II. O ARREBATAMENTO

A- A Ocasião do Arrebatamento:

Pós-milenistas e amilenistas vêem o arrebatamento da igreja no final desta era e simultâneo com a segunda vinda de Cristo. Entre os pré-milenistas, há vários pontos de vista.

1. Arrebatamento pré-tribulacional:

A- Significado:

O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus santos) ocorrerá antes que comece o período de sete anos da tribulação. Por isso, a Igreja não passará pela Tribulação, segundo este ponto de vista.

B- Provas citadas:

-A promessa de ser guardada (fora) da hora da provação. (Ap 3.10)
-A remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes. (2Ts 2)
-A tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já está isenta. (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9)
-O arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional. (1Ts 5.6)
2. Arrebatamento mesotribulacional:

A- Significado:
O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação.

B- Provas citadas:
-A última trombeta de 1Co 15.52 é a sétima trombeta de Apocalipse 11.15, que soa na metade da tribulação.
-A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período. (Ap 11.2; 12.6)
-A ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação. (Ap 11.3,11)
3. Arrebatamento pós-tribulacional:

A- Significado:
O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação.

B- Provas citadas:
-O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras.
-Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas, mas protegido de seus efeitos).
-Há santos na terra durante a tribulação. (Mt 24.22)
4. Arrebatamento parcial:

A- Significado:
Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação.

B- Provas citadas:
-Versículos como Hebreus 9.28, que exigem vigilância e preparo.
B- A Descrição do Arrebatamento:

1- Os textos:
1Ts 4.13-18; 1Co 15.51-57; Jo 14.1-3

2- Os acontecimentos:
-Descida de Cristo.
-A Ressurreição dos mortos em Cristo.
-A Transformação de corpos mortais para imortais dos crentes vivos na ocasião.

-O encontro com Cristo nos ares para a subida ao céu.

III. A TRIBULAÇÃO

A- Sua Duração:
É a 70ª semana de Daniel e, portanto, durará sete anos (Dn 9.27). A metade desse período é apresentada pelas expressões “42 meses” e “1.260 dias” (Ap 11.2,3)
B- Sua Distinção:
(Mt 24.21; Ap 6.15-17)
C- Sua Descrição:

-Julgamento sobre o mundo. As três séries de juízos descrevem esse julgamento (selos, Ap 6; trombeta, Ap 8-9; taças, Ap 16)
-Perseguição contra Israel. (Mt 24.9,22; Ap 12.17)
-Salvação de multidões (ap 7).
-Ascensão e domínio do anticristo (2Ts 2; Ap 13).

D- Seu Desfecho:
A tribulação terminará com a reunião das nações para a batalha de Armagedom e com o retorno de Cristo à terra (Ap 19).

IV. O MILÊNIO:

A- Definição:
O Milênio é o período de 1000 anos em que Cristo reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança.
B- Suas Designações:
O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de Deus” (Lc 19.11), “reino de Cristo” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5).

C- Seu Governo:

-Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16)
-Seu caráter. Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5).
-Sua capital será Jerusalém (2.3).

D- Sua Relação com satanás:
Durante este período satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo.

V. OS JUÍZOS FUTUROS

A- O Julgamento das Obras dos Crentes:
Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja.
Lugar: No céu.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo.
Base: Obras posteriores à salvação.
Resultado: Galardões ou perda de galardões.
Textos: 1Co 3.11-15; 2Co 15.10
B- O Julgamento das Nações (ou gentios):
Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Vale de Josafá.
Juiz: Cristo.
Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo.
Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel.
Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo.
Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2

C- O Julgamento de Israel:
Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Na terra, no “deserto dos povos” (Ez 20.35).
Juiz: Cristo.
Participantes: Judeus vivos ao tempo da segunda vinda de Cristo.
Base: Aceitação do Messias.
Resultado: Os salvos entrarão no reino; os perdidos serão lançados no lago de fogo.
Textos: Ez 20.33-38

D- O Julgamento dos Anjos Caídos:
Tempo: Provavelmente depois do milênio.
Lugar: Não especificado.
Juiz: Cristo e os crentes.
Participantes: Anjos caídos.
Base: Desobediência a Deus ao seguirem a satanás em sua revolta.
Resultado: Lançados no lago de fogo.
Textos: Jd 6; 1Co 6.3
E- O Julgamento dos Mortos Não-Redimidos:
Tempo: Depois do Milênio.
Lugar: Perante o Grande Trono Branco.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os não-salvos desde o principio da humanidade.
Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna.
Resultados: O lago de fogo.
Textos: Ap 20.11-15

VI. AS RESSURREIÇÕES

A- A Ressurreição dos Justos:
(Lc 14.14; Jo 5.28,29)
-Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16).
-Inclui os salvos durante os período da tribulação (Ap 20.4).
-Inclui os santos do A. T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.

B- A Ressurreição dos Ímpios:
Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos.

Extraído de “A Bíblia Anotada” Pg 1642-1644

terça-feira, 28 de julho de 2009

Autoridade delegada

João 3.34(a unção capacita)
As autoridades delegadas têm de permanecer sob autoridade.
(1 Sm. 24:1-6)
Tendo Saul voltado de perseguir os filisteus, foi-lhe dito: Eis que Davi está no deserto de En-Gedi. Tomou então Saul três mil homens, escolhidos dentre todo o Israel, e foi ao encalço de Davi e dos seus homens, nas faldas das penhas das cabras monteses. Chegou a uns currais de ovelhas no caminho, onde havia uma caverna; entrou nela Saul, a aliviar o ventre.
Ora Davi e os seus homens estavam assentados no mais interior da mesma. Então os homens de Davi(quem tem conselho) lhe disseram:
Hoje é o dia(tudo tem o seu tempo e a sua hora), do qual o Senhor te disse: Eis que te entrego nas mãos o teu inimigo e far-lhe-ás o que bem te parecer.
Levantou-se Davi, e furtivamente cortou a orla do manto de Saul.
Sucedeu, porém, que, depois sentiu Davi bater-lhe o coração, por ter cortado a orla do manto de Saul; e disse aos seus homens:
v.6 O Senhor me guarde de que eu faça tal cousa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do Senhor.

(1 Sm. 26:7-12).
Vieram, pois, Davi e Abisai de noite ao povo, e eis que Saul estava deitado, dormindo no acampamento, e a sua lança fincada na terra à sua cabeceira; Abner e o povo estavam deitados ao redor dele. Então disse Abisai a Davi: Deus te entregou hoje nas mãos o teu inimigo; deixa-me, pois, agora, encravá-lo com a lança, ao chão, de um só golpe; não será preciso segundo. Davi, porém, respondeu a Abisai:
Não o mate, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor, e fique inocente?
Acrescentou Davi:
Tão certo como vive o Senhor, este o ferirá, ou o seu dia chegará em que morra, ou em que, descendo à batalha, seja morto.
O Senhor me guarde, de que eu estenda a mão contra o seu ungido;
agora, porém,
toma a lança que está à sua cabeceira, e a bilha da água, e vamo-nos.
Tomou, pois, Davi a lança e a bilha da água, da cabeceira de Saul, e foram-se; ninguém o viu, nem o soube, nem se despertou, pois todos dormiam, porquanto da parte do Senhor lhes havia caído profundo sono.

(2 Sm. 1:5-15).
Disse Davi ao moço que lhe dava as novas: Como sabes tu que Saul e Jônatas, seu filho são mortos? Então disse o moço portador das notícias: Cheguei por acaso(não foi de propósito) à montanha de Gilboa, e eis que Saul estava apoiado sobre a sua lança, e os carros e a cavalaria apertavam com ele. Olhando ele para trás, viu-me e chamou-me. Eu disse: Eis-me aqui. Ele me perguntou: Quem és tu? Eu respondi: Sou amalequita. Então me disse: Arremete contra mim, e mata-me, pois me sinto vencido de cãibra, mas o tino se acha ainda todo em mim. Arremessei-me, pois, sobre ele, e o matei, porque bem sabia eu que ele não viveria depois de ter caído. Tomei¬-lhe a coroa que trazia na cabeça e o bracelete, e os trouxe aqui ao meu senhor.

Então apanhou Davi as suas próprias vestes e as rasgou, e assim fizeram todos os homens que estavam com ele. Prantearam, choraram e jejuaram até à tarde por Saul, e por Jônatas, seu filho, e pelo povo do Senhor, e pela casa de Israel, porque tinham caído à espada.
Então perguntou Davi ao moço portador das notícias: Donde és tu? Ele respondeu: Sou filho de um homem estrangeiro, amalequita. Davi lhe disse: Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?
Então chamou Davi a um dos moços, e lhe disse: Vem, lança-te sobre esse homem. Ele o feriu, de sorte que morreu (2 Sm. 1:5-15).

(2 Sm. 2:1)Depois disto consultou Davi ao Senhor, dizendo: Subirei a alguma das cidades de Judá?.

(2 Sm. 4:5-12)Indo Recabe e Baaná, filhos de Rimom beerotita, chegaram à casa de Is-Bosete, no maior calor do dia, estando este a dormir, ao meio-dia. Ali entraram para o interior da casa, como que vindo buscar trigo, e o feriram no abdômen; Recabe e Baaná, seu irmão escaparam. Tendo eles entrado na casa, estando ele no seu leito, no quarto de dormir, feriram-no, e o mataram. Cortaram-lhe depois à cabeça e a levaram, andando toda à noite pelo caminho da planície.
Trouxeram a cabeça de Is-Bosete ao rei Davi, a Hebrom, e lhe disseram: Eis aqui a cabeça de Is-Bose¬te, filho de Saul, teu inimigo, que procurava tirar-te a vida; assim o Senhor vingou hoje ao rei meu senhor, de Saul e da sua descendência.
Porém Davi respondendo a Recabe e a Baaná, seu irmão, filhos de Rimom, o beerotita, disse-lhes:
Tão certo como vive o Senhor, que remiu a minha alma de toda a angústia, se eu logo lancei mão daquele que me trouxe notícia; dizendo: Eis que Saul é morto, parecendo-lhe, porém, aos seus olhos que era quem trazia boas novas, e como recompensa o matei em Ziclague, muito mais a perversos, que mataram a um homem justo em sua casa, no seu leito; agora, pois, não requereria eu o seu sangue de vossas mãos, e não vos exterminaria da terra?
Deu Davi ordem aos seus moços; eles, pois, os mataram e, tendo-lhes cortado às mãos e os pés, os penduraram junto ao açude em Hebrom; tomaram, porém, a cabeça de Is-Bosete, e a enterraram na sepultura de Abner, em Hebrom (2 Sm. 4:5-12).

(2 Sm. 5:1-3)Então todas as tribos de Israel vieram a Davi, a Hebrom, e falaram, dizendo: Somos do mesmo povo de que tu és. Outrora, sendo Saul ainda rei sobre nós, eras tu que fazias entradas e saídas militares com Israel; também o Senhor te disse:
Tu apascentarás o meu povo de Israel, e serás chefe sobre Israel. Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ter com o rei em Hebrom; e o rei Davi fez com eles aliança em Hebrom, perante o Senhor.
Ungiram a Davi, rei sobre Israel (2 Sm. 5:1-3).


(2 Sm. 6:16-23).
Ao entrar a arca do Senhor na cidade de Davi, Mical, filha de Saul, estava olhando pela janela, e, vendo ao rei Davi, que ia saltando e dançando diante do Senhor, o desprezou no seu coração. Introduziram a arca do Senhor e puseram-na no seu lugar, na tenda que lhe armara Davi; e este trouxe holocaustos e ofertas pacíficas perante o Senhor. Tendo Davi trazido holocaustos e ofertas pacíficas, abençoou o povo em nome do Senhor dos Exércitos. E repartiu a todo o povo, e a toda a multidão de Israel, assim a homens como a mulheres, a cada um, um bolo de pão, um bom pedaço de carne e passas. Então se retirou todo o povo, cada um para sua casa.

Voltando Davi para abençoar a sua casa, Mical, a filha de Saul, saiu a encontrar-se com ele, e lhe disse: Que bela figura fez o rei de Israel, descobrindo-se hoje aos olhos das servas de seus servos, como sem pejo se descobre um vadio qualquer! Disse, porém, Davi a Mical: Perante o Senhor, que me escolheu a mim antes do que o teu pai, e a toda a sua casa, mandando-me que fosse chefe sobre o povo do Senhor, sobre Israel, perante o Senhor me tenho alegrado. Ainda mais desprezível me farei, e me humilharei aos meus olhos; quanto às servas, de quem falaste, delas serei honrado. Mical, filha de Saul, não teve filhos, até ao dia da sua morte (2 Sm. 6:16-23).

(2 Sm. 7:18).
Então entrou o rei Davi na casa do Senhor, ficou perante ele, e disse: Quem sou eu, Senhor Deus; e qual é a minha casa, para que me tenhas trazido até aqui?.

(2 Sm. 15:19, 20)
Disse, pois, o rei a Itai, o geteu: Por que irias também tu conosco?
Volta, e fica-te com quem vier a ser o rei, porque és estrangeiro e desterrado de tua pátria. Chegaste ontem e já te levaria eu hoje conosco a vaguear, quando eu mesmo não sei para onde vou? Volta, pois, e faze voltar a teus irmãos contigo. E contigo sejam misericórdia e fidelidade.

(2 Sm. 15:24-26).
Eis que Abiatar subiu, e também Zadoque e com este todos os levitas que levavam a arca da aliança de Deus; puseram ali a arca de Deus, até que todo o povo acabou de sair da cidade. Então disse o rei a Zadoque:
Torna a levar a arca de Deus à cidade. Se achar eu graça aos olhos do Senhor, ele me fará voltar para lá, e me deixará ver assim a arca como a sua habitação. Se ele, porém, disser: Não tenho prazer em ti; eis me aqui, faça de mim como melhor lhe parecer.

(2 Sm. 16: 5-14) .
Tendo chegado o rei Davi a Baurim, eis que dali saiu um homem da família da casa de Saul, cujo nome era Simei, filho de Gera; saiu, e ia amaldiçoando.
Atirava pedras contra Davi e contra todos os seus servos; ainda que todo o povo e todos os valentes estavam à direita e à esquerda do rei. Amaldiçoando-o dizia Simei:
Fora daqui, fora, homem de sangue, homem de Belial; o Senhor te deu agora a paga de todo o sangue da casa de Saul, cujo reino usurpaste, lá o entregou nas mãos de teu filho Absalão; eis te agora na tua desgraça, porque és homem de sangue.
Então Abisai, filho de Zeruia, disse ao rei: Por que amaldiçoaria este cão morto ao rei meu senhor? Deixa-me passar, e lhe tirarei a cabeça.
Respondeu o rei: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia?
Ora deixai-o amaldiçoar; pois se o Senhor lhe disse: Amaldiçoa a Davi, quem diria: Por que assim fizeste? Disse mais Davi a Abisai, e a todos os seus servos: Eis que meu próprio filho procura tirar-me a vida, quanto mais ainda este benjamita? Deixai-o, que amaldiçoe, pois o Senhor lhe ordenou. Talvez o Senhor olhará para a minha aflição e me pagará com bem a sua maldição deste dia. Prosseguiam, pois, o seu caminho, Davi e os seus homens; também Simei ia ao longo do monte, ao lado dele, caminhando e amaldiçoando, e atirava pedras e terra contra ele. O rei e todo o povo que ia com ele chegaram exaustos ao Jordão, e ali descansaram (2 Sm. 16: 5-14) .

(2 Sm. 19:9-15).
Todo o povo, em todas as tribos de Israel, andava altercando entre si, dizendo: O rei nos tirou das mãos de nossos inimigos, livrou¬-nos das mãos dos filisteus, e agora fugiu da terra por causa de Absalão.
Absalão, a quem ungimos sobre nós, já morreu na peleja; agora, pois, por que vos calais, e não fazeis voltar o rei?
Então o rei Davi mandou dizer a Zadoque e a Abiatar, sacerdotes: Falai aos anciãos de Judá: Por que seríeis vós os últimos em tornar a trazer o rei para a sua casa? visto que aquilo que todo o Israel dizia já chegou ao rei, até à sua casa. Vós sois meus irmãos, sois meu osso e minha carne; por que, pois, seríeis os últimos em tornar a trazer o rei?
Dizei a Amasa: Não és tu meu osso e minha carne? Deus me faça o que lhe aprouver se não vieres a ser para sempre comandante do meu exército, em lugar de Joabe. Com isto, moveu o rei o coração de todos os homens de Judá, como se fora um só homem, e mandaram dizer-lhe:
Volta, ó rei, tu e todos os teus servos. Então o rei voltou, e chegou ao Jordão; Judá foi a Gilgal, para encontrar-se com o rei, a fim de fazê-lo passar o Jordão (2 Sm. 19:9-15).

Nos tempos do Velho Testamento Davi foi o segundo a quem Deus fez rei; o primeiro rei, Saul, também foi estabelecido por ele.

Davi era a nova autoridade estabelecida por Deus, o novo ungido do Senhor;
enquanto Saul era• a autoridade rejeitada, aquele cuja unção era coisa do passado, pois o Espírito de Deus já o tinha deixado.

Davi porem estava sujeito à autoridade, não se esforçando em estabelecer a sua própria autoridade.

Esperando que Deus garantisse a autoridade.
1 Samuel 24 apresenta o que aconteceu em En¬-Gedi. Davi cortou um pedaço do manto de Saul e o seu coração o acusou porque sua consciência era extremamente sensível.

O capítulo 26 conta como Davi tomou a lança e o cantil de Saul.
Provavelmente pensava que tirando essas coisas que pertenciam a Saul daria provas de sua presença e seria assim mais atendido.
Isto, entretanto, é o modo de agir de um advogado e não de um cristão.

Um cristão se preocupa com os sentimentos, não com o raciocínio; lida com fatos, não com evidências.
É verdade que Davi, no princípio, agiu como um advogado,
mas tendo os sentimentos de um cristão, seu coração podia imediatamente ser tocado.

Diante de Deus somos pessoas que se preocupam com atos e não com a política, por isso não enfatizamos processos.

Embora o cortar do manto e o tirar de uma espada e um cantil nos tornassem mais conspícuos,
nosso coração haveria de nos acusar.

Davi era capaz de se sujeitar à autoridade.

Jamais anulou a autoridade de Saul;

Mas, aguardava que Deus garantisse a sua autoridade.

Davi não ajudou a Deus a garantir sua autoridade;
pelo contrário,
-Davi aguardou que Deus agisse.

- Qualquer pessoa para ser autoridade delegada por Deus tem de aprender a não tentar estabelecer sua própria autoridade.

As autoridades precisam ser escolhidas por Deus e pela igreja

2 Samuel 1
conta como um homem matou Saul, mas Davi então, por sua vez, julgou o assassino.
Por quê?
Porque o homicida violou a autoridade.
Embora a violação não se dirigisse contra Davi,
mas foi uma violação de autoridade.

Depois da morte de Saul, Davi perguntou a Deus a que cidade devia ir.

Porem, humanamente falando,
Davi com o seu exército deveria descer rapidamente a Jerusalém,
pois ali estava o palácio.

Era uma oportunidade que não deveria ser perdida.

Mas ele perguntou a Deus e Deus lhe disse que fosse a Hebrom.

Hebrom era apenas uma cidade pequena e sem importância.

A ida de Davi para lá provou que ele não estava tentando usurpar a autoridade por sua própria iniciativa.

Esperou para ser ungido pelo povo de Deus.

Samuel já o tinha ungido porque era o escolhido por Deus.

Agora Judá o ungiu, porque era o escolhido do povo.

Esta atitude tipifica a igreja fazendo suas escolhas.

Davi não podia nem se opor nem recusar a unção do povo;
ele não podia dizer:
"Uma vez que já tenho a unção de Deus sobre mim não preciso da unção de vocês".

Ser ungido por Deus é uma coisa;
ser ungido por seu povo é outra coisa.

É preciso que haja a escolha da igreja e a escolha de Deus.

Ninguém pode se impor aos outros.

Davi não subiu a Jerusalém, porque esperava que o povo de Deus o ungisse.

Permaneceu em Hebrom por sete anos.

Embora não fosse um período curto, Davi não ficou impaciente.

Deus jamais escolhe alguém para ser autoridade que esteja cheio de egoísmo e que procure a sua própria glória.

Deus ungira Davi para ser rei sobre toda a nação de Israel como também sobre Judá,
mas o povo de Deus ainda não o tinha aceito totalmente.

Quando a casa de Judá o ungiu, tornou-se rei sobre aquela casa primeiro.
mas, não estava ansioso; podia esperar.

Depois de reinar sobre Judá em Hebrom durante sete anos, todas as tribos de Israel ungiram Davi seu rei;
assim foi rei em Jerusalém durante trinta e três anos.

Por sua própria natureza, a autoridade não pode promover-se nem impor¬-se aos outros;
deve ser estabelecida por Deus e ungida pelos homens.

Para estar em autoridade sobre os filhos de Deus, é necessário as duas coisas:
a unção do Senhor
e a unção do povo.

Jamais durante aqueles sete anos desde os trinta até o trinta e sete, Davi duvidou que seria ungido pelo povo de Israel.

Entregou este assunto nas mãos de Deus.

Quando conhecemos a Deus podemos esperar.

A autoridade de uma pessoa será reconhecida não só pelo Senhor como seu representante,
mas também pela igreja como representante de Deus.

Jamais lutemos com a carne, nem mesmo para levantar um dedo

Ninguém pode se levantar e afirmar: "Sou autoridade estabelecida por Deus, vocês todos têm de submeter-se a mim".

Primeiro temos de aprender a ter ministério espiritual diante do Senhor e então,
na hora designada por Deus,
entraremos no meio dos seus filhos para servi-los.

Mantendo a autoridade
Por que Davi teve de esperar em Hebrom?

Porque depois da morte de Saul, seu filho Is-Bo¬sete sucedeu-o como rei em Jerusalém.

Mais tarde, Recabe e Baaná assassinaram Is-Bosete e trouxeram sua cabeça a Hebrom,
pensando que traziam boas notícias.

Pelo contrário, Davi mandou matá-los. Davi os julgou porque se rebelaram contra a autoridade.

Quanto mais uma pessoa aprender a ser autoridade, mais capaz será de manter a autoridade.

Ninguém jamais deveria permitir que a autoridade de outra pessoa fosse prejudicada
a fim de estabelecer a sua própria.
Sempre que há rebelião contra a autoridade ¬tem de ser julgada(e mesmo que não seja diretamente contra você).

Não aja com as pessoas só quando elas infringirem a sua autoridade.

Nenhuma autoridade diante de Deus.
2 Samuel 6
Quando já era rei sobre todo o Israel, Davi dançou diante da arca.
Mical, sua esposa, a filha de Saul, viu-o e desprezou-o em seu coração.
Mical achava que, sendo rei, ele deveria se santificar diante do povo de Israel;
isto é,
deveria manter sua dignidade exatamente como seu pai Saul fizera.

Davi entendia a coisa de maneira diferente.
Ele achava que na presença de Deus não tinha autoridade nenhuma, pois era vil e desprezível.

Mical cometeu a mesma falta de seu pai que, mesmo depois que Deus o rejeitou por ter-se rebelado poupando o que havia de melhor entre o gado e as ovelhas,
ainda assim quis salvar o seu prestígio pedindo a Samuel que o honrasse diante do povo de Israel.

Mical estava familiarizada com esse jeito de fazer as coisas,
mas era diferente com Davi.

O resultado foi que Deus aceitou Davi, mas julgou Mical fechando o seu ventre.
Aprendemos com esta lição que até o dia de hoje,
todos aqueles que andam pelo caminho de Mical, serão privados de descendência.

Qualquer um que representa autoridade deveria ser manso e humilde diante de Deus e do seu povo.

Não deveria ser presunçoso;
não deveria também procurar manter a sua própria autoridade entre os homens.

Embora Davi fosse o rei sobre o trono,
diante da arca(presença) de Deus era igual ao seu povo.

Mical achava que Davi também era rei na presença de Deus.

Não agüentou a visão de Davi dançando diante da arca, por isso caçoou dele, dizendo:
"Que bela figura fez o rei de Israel hoje!"

Embora alguns sejam escolhidos para ficar em posição de autoridade na igreja,
todos são iguais diante de Deus.

Aí está a base e o segredo da autoridade: ser humilde!.

Sem consciência de autoridade.
2 Samuel 7:18:
"Então entrou o rei Davi na casa do Senhor, ficou perante ele."
O templo ainda não fora construído, portanto a arca se encontrava numa tenda; e Davi se sentou no chão.

Ali Deus fez uma aliança com Davi, e ali Davi ofereceu uma oração maravilhosa.

Nesta oração descobrimos um espírito terno e sensível.
Antes de se tornar rei, Davi foi um poderoso guerreiro; ninguém podia enfrentá-lo.
Agora que era rei, assentou-se humildemente sobre o chão.
Continuou sendo um homem humilde.

Mical, que tinha nascido no palácio, quis reter a sua majestade, exatamente como seu pai.

Não via a diferença entre o homem entrando na presença de Deus e saindo de sua presença.

Sair é falar e agir em nome de Deus com autoridade, mas entrar é prostrar-se aos pés do Senhor, reconhecendo sua própria indignidade.

Davi foi verdadeiramente um rei estabelecido por Deus, pois tinha a autoridade de Deus.

Cristo não só era filho de Abraão, mas também filho de Davi.

O nome do último rei mencionado em toda a Bíblia é o nome de Davi.

Davi, mesmo sendo rei, não se fixava em sua realeza, mas em sua indignidade.

Qualquer um que pensa e sente que é uma autoridade não é digno dessa autoridade.

Quando uma pessoa tem autoridade vinda de Deus, quanto mais autoridade possui, menos consciência tem dela.

Aquele que representa a autoridade de Deus deve ter em si esta bendita tolice:
- ter autoridade, mas não ter consciência de ser uma autoridade.

A autoridade não precisa ser auto-mantida.
A rebelião de Absalão foi dupla:
-como filho rebelou-se contra o seu pai, e como cidadão revoltou-se contra o seu soberano.

Quando Davi fugiu da cidade tinha terrível necessidade de seguidores.

Mesmo assim pôde dizer de Itai:
"Volta, e fica-te com quem vier a ser o rei, porque és estrangeiro e desterrado de tua pátria (2 Sm. 15:19).

O coração de Davi era sensível!
Mesmo em seu desespero não queria levar homens consigo.
Não é fácil conhecer-se uma pessoa de verdade dentro de um palácio, mas na provação ela se revela claramente.

Então os sacerdotes vieram com a arca.

Se a arca fosse com Davi, muitos dentre o povo de Israel certamente o teriam seguido.

Mas Davi elevou-se acima de sua aflição.

Não permitiria que a arca o seguisse; preferia deixar que Deus fizesse com ele o que julgasse bom.

Sua atitude foi de absoluta sujeição sob a poderosa mão de Deus.

Ele disse: (2 Sm. 15:25-26).
"Se achar eu graça aos olhos do Senhor, ele me fará voltar para lá,
e me deixará ver assim a arca como a sua habitação.

Se ele, porém, disser: Não tenho prazer em ti; eis me aqui, faça de mim como melhor lhe parecer"

Persuadiu Zadoque e todos os sacerdotes que carregavam a arca a voltar.

Essas palavras parecem fáceis de dizer, mas num momento de fuga são extremamente difíceis.
Aqueles que fugiram da cidade eram poucos em número, e Jerusalém estava cheia de gente rebelde.

Não obstante Davi pôde mandar seus bons amigos de volta.

Como o coração de Davi era puro!

Subiu ao Monte das Oliveiras, chorando pelo caminho, descalço e com a cabeça coberta.

Como era manso e humilde!
Essa realmente, é a condição da autoridade estabelecida por Deus.

Por que lutar com os homens?

Deus é que decide se uma pessoa é rei ou não; não depende das multidões de seguidores, nem mesmo da presença da arca.

Davi não sentiu necessidade de tentar estabelecer sua autoridade.
A autoridade suporta a provocação
Um espírito rebelde é contagioso.
Pelo caminho, apareceu Simei que amaldiçoava Davi sem parar e atirava pedras nele acusando-o:
(2 Sm. 16:8)"O Senhor te deu agora a paga de todo o sangue da casa de Saul".
Nada podia estar mais longe da verdade, uma vez que Davi não derramou nenhum sangue da casa de Saul.
Não obstante Davi nem argumentou nem procurou vingar-se ou resistir.
Tinha ainda seus homens de guerra ao seu lado, e tinha poder para matar aquele homem.
Mas impediu-os de matar Simei, dizendo:
2 Sam. 16:11"Deixai-o, que amaldiçoe, pois o Senhor lhe ordenou".
Davi era um homem quebrantado e manso!

Como estava o espírito de Davi nesta hora:
Desesperado e solitário como se encontrava naquela ocasião,
certamente poderia pelo menos desabafar um pouco sobre Simei.

Mas Davi era homem de obediência absoluta.

Submetia-se a Deus e aceitava qualquer coisa que viesse de Deus.

Todos nós podemos aprender com esta lição:
o homem de autoridade que Deus estabelece é capaz de suportar provocação.

Se a autoridade que você possui é incapaz de ofender-se você está qualificado para ficar em autoridade.

Não é porque fomos escolhidos por Deus que vamos poder exercer autoridade livremente, sem nenhum problema.

Só os obedientes têm capacidade para ficar em autoridade.

Aprenda a humilhar-se sob a poderosa mão de Deus
Davi não retornou ao palácio imediatamente após a morte de Absalão.
Por quê?
Porque Absalão também já fora ungido rei pelo povo.
Portanto Davi tinha de aguardar.
Então as onze tribos vieram ao rei e lhe pediram que voltasse, mas a tribo de Judá permaneceu em silêncio.

Então Davi, a fim de animar seus corações, enviou uma mensagem a Judá porque ele mesmo era daquela tribo, embora,
estivesse agora expulso por eles.

Devia esperar que todo o seu povo lhe pedisse para voltar.
É verdade que Davi foi estabelecido por Deus;
No entanto, quando surgiram às provações, ele aprendeu a humilhar-se sob a poderosa mão de Deus.

Não se sentia ansioso, nem lutou por si mesmo.
Todas as suas batalhas foram pelo povo de Deus.

Todos os que estão em posição de autoridade devem ter o espírito de Davi.

Que ninguém se defenda nem fale por si mesmo.

Aprendamos a esperar e a humilhar-nos diante de Deus.

Aquele que sabe como obedecer melhor, é esse que, é melhor qualificado, para ficar em posição de autoridade.

Quanto mais alguém se prostra diante de Deus mais depressa o Senhor o vinga!.

Visão Celular - shofar das nações

Visão Celular - shofar das nações Anunciando:

1 - O Tempo da restauração do Ministério Apostólico.
Curas, Milagres, Sinais e prodígios

UNÇÃO PROFÉTICA E UNÇÃO APOSTÓLICA

Novas torrentes de unção e do conhecimento de Deus estão descendo sobre a Igreja.
Há uma insatisfação generalizada, na prática, do que tem sido visto no cenário evangélico e uma paixão por Jesus, no verdadeiro povo de Deus, as quais o Senhor mesmo está usando para nos levar a níveis gloriosos como jamais, nenhuma outra geração conheceu.
Entre as novas transformações que estão acontecendo, está o renascimento de um mover apostólico.
Por todos os lados, ouve-se hoje acerca deste novo mover. Deus está levantando grandes homens e mulheres com uma unção diferente, uma unção apostólica para cumprir Seus planos sobre a Terra.
Expressões como "mover profético", "mover apostólico" e "unção apostólica" criam conflitos em algumas pessoas, os quais se devem à forma errada através da qual muitos maneja¬ram o conceito de apóstolo.
Usaram-no como uma forma de se colocar sobre outros e subjugá-los debaixo de seu controle.
Por esta razão, peco-lhe que coloque de lado toda idéia pré-concebida de "o apostólico" e abra seu espírito para uma revelação fresca do céu.
O primeiro fato que temos de entender é que "o apostólico" não é tão somente um dos cinco ministérios mencionados na carta aos Efésios (capítulo quatro) e em I Coríntios (capítulo doze) e, sim, uma manifestação de Cristo sobre a Terra.
É o mover profético que conduz ao Mover apostólico.
A Escritura diz que o Espírito da profecia é o testemunho de Jesus, (veja Apocalipse 19.10)
Isto quer dízer que, necessariamente, a manifestação do profético é a revelação de tudo o que Jesus é.
O coração da profecia não é dizer-nos coisas lindas que Deus tem para nós, mas tem como objetivo revelar as múltiplas facetas do próprio Cristo,
- O fundamento da Igreja que está baseado em apóstolos e profetas é a revelação de Cristo (ver Efésios 2,20; I Coríntios 12,28). A Igreja gloriosa que Jesus está levantando não está alicerçada em doutrinas, mas em revelação.
Com o emanar do mover profético, surge uma onda impressionante do conhecimento íntimo de Jesus, e esse mover profético abre também as dimensões espirituais para entrarmos num entendimento profundo dos diferentes níveis do Reino de Deus que Ele quer nos mostrar.
A unção profética irá nos permitir ver e entender o mundo espiritual. Além disto, dar-nos-à o poder de modificar e de transformar este âmbito invisível, acima de tudo o que nos rodeia, para estabelecer o Reino do Todo-Poderoso.
É o profético que nos permite descobrir e ver os planos de Deus nos céus. E é através desse profético, que temos a autoridade para fazer proclamações e atos simbólicos que estabeleçam a vontade de Deus nas regiões celestes.
E esta unção que produz o poder de endireitar o que está torcido, aplainar os montes altos, encher os vales e preparar o caminho para o Senhor (veja Isaías 40.1-5). Além disto, é esta unção profética que dará a luz à poderosíssima revelação de Cristo, o Apóstolo (veja Hebreus 3.1).
Quando Ele Se faz presente como Apóstolo, traz novos níveis de poder e de governos divinos, que provocam o estabelecimento dos desígnios e das estruturas de Deus no mundo natural. Esta presença de Jesus como Apóstolo é a habilidade sobrenatural que Deus concede à Igreja para trazer a realidade do invisível ao visível.
Isto não é simplesmente Deus indicando ministérios apostólicos (que certamente o fará), nem tampouco se trata de como criar uma denominação ou uma série de regras para supervisionar igrejas. Não! O "apostólico" é uma manifestação de Cristo que afetará toda a Terra. Mudará o curso da Igreja para as maiores dimensões de glória. Tocará todos os

convertidos e virá poderosamente sobre não crentes para atraí-los ao Reino de Deus.
Entender "o apostólico" é conhecer uma nova e específica revelação de Cristo com toda a gama de características compreendida nela.
Os pastores começarão a mover-se sob esta unção, sem que necessariamente signifique que são apóstolos. Serão pastores debaixo de uma nova dimensão de poder, os quais se converterão em odres novos, onde Deus derramará de Seu vinho novo de uma maneira gloriosíssima. O mesmo acontecerá com evangelistas, mestres e profetas. A forma de orar e de adorar serão transformadas a alturas impressionantes.
A verdadeira ordem de Deus começará a se manifestar em todas as coisas. A vontade do Senhor será feita na Terra como é nos céus. Isto fará com que maior poder de Deus desça sobre a Igreja para ver surgir o Reino de Deus em toda sua magnitude, trazendo fortes sacudiduras nos métodos e doutrinas humanas que fracassaram tanto em trazer a glória de Deus à Terra, como em recolher a grande colheita.
Neste mover. Deus alinhará o Seu povo com Sua Justiça e com Sua retidão. O que veremos nas igrejas não será mais a eloquência do homem, nem os planos e rotinas de pastores bem intencionados, mas a Sua glória a céu aberto. Isto afetará a forma através da qual se prega e com a qual se louva. Tudo o que é humano virá abaixo para que permaneça o celestial. Literalmente, os céus irromperão com maravilhosas visitações angelicais durante os cultos e na vida cotidiana dos crentes, porque o Espírito Santo estará unindo os céus e a Terra, como está escrito:
E desvendou-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, na dispensarão da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra, Efésios 1.9, 10
O mais precioso é que esta realidade já começou a acontecer. Esta unção vem para unir. Fundirá as duas dimensões: a natural e a espiritual. Unirá o Corpo de Cristo. Unirá pais e filhos e trará reconciliação entre as gerações. Os pais estarão alegres com o êxito dos filhos. Os filhos honrarão os pais. E falo, não somente em sentido natural, mas também espiritual. O governo interno da Igreja será o de verdadeiros pais que impulsionam e protegem seus filhos.
O Apostólico é a manifestação redentora de todas as coisas
Tudo em que esta unção toca traz redenção. A Palavra diz:
Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus,... Colossenses 1.19, 20 - NVI
Isso significa que veremos tornar-se realidade, em nossas vidas, todos os desígnios e os planos de Deus para nós. Veremos como fomos concebidos. Também veremos os propósitos com os quais o Senhor criou as nações e que foram pervertidos pelo diabo. Tais propósitos serão redimidos. As nações entrarão numa nova luz.
Ao manifestarem-se os céus na Terra, veremos estabelecer-se o governo de Deus sobre o mundo. Deus escolherá os que reinarão com Ele. As decisões importantes de uma nação não serão tomadas pêlos não convertidos, mas pêios filhos de Deus. Veremos as Constituições mudarem e os partidos políticos que têm servido aos planos do diabo virão totalmente abaixo.
Chegou o tempo de governarmos com Jesus (cf Apocalipse 5..9,10),

2 – O tempo da restauração da Voz profética.

3 – O tempo da restauração dos sonhos de Deus na Igreja.

4 – O tempo da restauração das famílias.

5 – O tempo da restauração do mover celular
- Nas casas – células
- No templo – Cultos de celebrações para as multidões
- Pela multiplicação sobrenatural
- Pela conscientização de que cada membro é um líder
- Que é nas células que somos apascentados.

6 – O retorno da festas bíblicas.